segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Seja grato!

Seja grato às lições difíceis que o levaram a se elevar e perceber seu valor.  Perceba sua força.  Siga a orientação interior.  Você tem tudo dentro de si para fazer a diferença em sua vida.  As coisas podem mudar.  A vida pode ser ótima.  Você só precisa acreditar.

Eu e minha digníssima esposa

Teo Ferreira e esposa na igreja Batista em São Mateus

Teo Ferreira

TEO FERREIRA RADIALISTA

TIMOTEO FERREIRA (TEO FERREIRA)

QUANDO EU TRABALHAVA NA RÁDIO KAIRÓS 94,7 FM

TEO FERREIRA RADIALISTA - FOTO OFICIAL DAS REDES SOCIAIS!

NO CÓRREGO GRANDE

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

 

Quem é Jesus Cristo?


Ao contrário da pergunta “ Deus existe? ” a questão de saber se Jesus Cristo existiu é feita por relativamente poucas pessoas. A maioria aceita que Jesus foi realmente um homem que viveu em Israel há 2.000 anos. O debate começa com a discussão da identidade completa de Jesus. Quase todas as principais religiões ensinam que Jesus foi um profeta, um bom mestre ou um homem piedoso. Mas a Bíblia nos diz que Jesus foi infinitamente mais do que um profeta, um bom mestre ou um homem piedoso.

CS Lewis em seu livro Mere Christianityescreve o seguinte: “Estou tentando aqui impedir que alguém diga a coisa realmente tola que as pessoas costumam dizer sobre Ele [Jesus Cristo]: 'Estou pronto para aceitar Jesus como um grande professor de moral, mas não aceito sua afirmam ser Deus.' Essa é a única coisa que não devemos dizer. Um homem que fosse apenas um homem e dissesse o tipo de coisas que Jesus disse não seria um grande professor de moral. Ele seria um lunático - no mesmo nível de um homem que diz ser um ovo pochê - ou seria o diabo do inferno. Você deve fazer sua escolha. Ou este homem era, e é, o Filho de Deus, ou então um louco ou algo pior. Você pode calá-lo como um tolo, pode cuspir nele e matá-lo como um demônio; ou você pode cair a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas não vamos inventar nenhum absurdo paternalista sobre ele ser um grande professor humano. Ele não deixou essa opção em aberto para nós. Ele não pretendia” (Macmillan, 1952, p. 55–56).

Então, quem Jesus afirmou ser? Quem a Bíblia diz que Ele é? Primeiro, Ele é Deus em carne. Jesus disse em João 10:30 : “Eu e o Pai somos um”. À primeira vista, isso pode não parecer uma afirmação de ser Deus. No entanto, observe a reação dos judeus à Sua declaração. Eles tentaram apedrejá-lo “por blasfêmia, porque tu, um mero homem, afirmas ser Deus” ( João 10:33 ). Os judeus entenderam a declaração de Jesus como uma afirmação de ser Deus. Nos versículos seguintes, Jesus nunca corrige os judeus ou tenta esclarecer Sua declaração. Ele nunca diz: “Eu não reivindiquei ser Deus”. Quando Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” ( João 10:30 ), Ele realmente estava reivindicando igualdade com Deus.

Em João 8:58Jesus afirma a preexistência, um atributo de Deus: “'Em verdade vos digo', Jesus respondeu, 'antes que Abraão nascesse, eu sou!'” Em resposta a esta declaração, os judeus novamente pegaram em pedras para apedrejar Jesus ( João 8:59 ). Ao reivindicar a pré-existência, Jesus aplicou a si mesmo um nome para Deus - EU SOU (ver Êxodo 3:14 ). Os judeus rejeitaram a identidade de Jesus como Deus encarnado, mas entenderam exatamente o que Ele estava dizendo.

Outras pistas bíblicas de que Jesus é Deus encarnado incluem João 1:1 , que diz: “O Verbo era Deus”, juntamente com João 1:14 , que diz: “O Verbo se fez carne”. O discípulo Tomé declarou a Jesus: “Senhor meu e Deus meu” ( João 20:28), Jesus não o corrige. O apóstolo Paulo descreve Jesus como “nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo” ( Tito 2:13 ). O apóstolo Pedro diz o mesmo, chamando Jesus de “nosso Deus e Salvador” ( 2 Pedro 1:1 ).

Deus, o Pai, também dá testemunho da identidade de Jesus: “Mas sobre o Filho ele diz: 'O teu trono, ó Deus, durará para todo o sempre; um cetro de justiça será o cetro do teu reino'” ( Hebreus 1:8 ; cf. Salmo 45:6 ). As profecias do Antigo Testamento, como Isaías 9:6 , anunciam a divindade de Cristo: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o governo estará sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte ,Pai Eterno , Príncipe da Paz” (grifo do autor).

Por que a questão da identidade de Jesus é tão importante? Por que importa se Jesus é Deus? Várias razões:

• Como CS Lewis apontou, se Jesus não é Deus, então Jesus é o pior dos mentirosos e indigno de confiança em todos os sentidos.

• Se Jesus não é Deus, então os apóstolos também seriam mentirosos.

• Jesus tinha que ser Deus porque o Messias foi prometido para ser o “Santo” ( Isaías 49:7 ). Visto que ninguém na terra é justo diante de Deus ( Salmos 53:1 ; 143:2 ), o próprio Deus teve que entrar no mundo como humano.

• Se Jesus não fosse Deus, Sua morte teria sido insuficiente para pagar a pena pelos pecados do mundo inteiro ( 1 João 2:2 ). Somente o próprio Deus poderia fornecer um sacrifício infinito e eternamente valioso ( Romanos 5:8 ; 2 Coríntios 5:21 ).

• Deus é o único Salvador ( Oséias 13:4 ; cf. 1 Timóteo 2:3 ). Se Jesus deve ser o Salvador, então Ele deve ser Deus.

Jesus tinha que ser Deus e homem. Como Deus, Jesus poderia satisfazer a ira de Deus. Como homem, Jesus tinha a capacidade de morrer. Como o Deus-homem, Jesus é o Mediador perfeito entre o céu e a terra ( 1 Timóteo 2:5 ). A salvação está disponível somente através da fé em Jesus Cristo. Como Ele proclamou: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” ( João 14:6 ).

domingo, 4 de agosto de 2019

Lei e Graça: Estamos Debaixo da Lei ou Debaixo da Graça?


Muitos cristãos tem dificuldade em entender a relação entre lei e graça. Alguns pensam que a graça anulou a lei. Outros pensam que a graça e a lei são completamente opostas. A maioria dessas dúvidas tem origem na interpretação equivocada de alguns textos bíblicos.

Romanos 6:14 é um dos principais textos bíblicos quando se fala na relação entre lei e graça. Paulo escreve que o cristão não está mais debaixo da lei, mas debaixo da graça. Tomada de forma isolada, fora de contexto, essa afirmação pode levar a falsos ensinos.

Lei e graça: a graça anula a lei?

A Bíblia definitivamente não diz que a graça anula a lei. Na verdade ela mostra que Cristo veio cumprir a lei e não revogá-la. Mas como entender as passagens bíblicas que dizem que não estamos debaixo da lei? Em primeiro lugar, é preciso entender que a lei de Deus é a expressão de sua vontade. Ela reflete o caráter de Deus.

A lei de Deus instrui o homem sobre aquilo que ele deve e não deve fazer. Assim, a lei indica como alguém pode ter uma vida de acordo com o padrão moral aceito por Deus. Essa lei está revelada e registrada de forma especial nas Escrituras.

Deus revelou sua vontade ao homem de forma progressiva ao longo da história da salvação. Isso indica que a lei possui diferentes aspectos, de acordo com as circunstâncias em que foi dada. Normalmente a teologia reformada divide a lei em três partes: lei moral, lei judicial e lei cerimonial. Não pense nessas partes como leis independentes, mas como categorias de uma mesma lei.

A lei moral serviu de alicerce para a lei judicial e a lei cerimonial. A lei judicial regulamentava as regras sociais e criminais dos israelitas. A lei cerimonial basicamente falava sobre os rituais religiosos da época do Antigo Testamento.

A lei judicial e a lei cerimonial eram temporárias. Elas tinham um significado simbólico que apontava para Cristo. Portanto, elas serviram às situações históricas específicas e não são mais aplicadas. Porém, a lei moral permanece válida e aplicável. Se a lei moral é uma expressão do caráter de Deus, jamais a graça poderia anulá-la.

A graça salva, a lei condena

Vimos que os aspectos judicial e cerimonial não são mais aplicados. Pela graça de Deus, hoje o Evangelho é pregado a todo o mundo, sem distinção. A salvação pela graça não está restrita a uma única nação.

Como todos os rituais e símbolos religiosos apontavam para Cristo, eles foram cumpridos na pessoa do Filho de Deus. Hoje não precisamos mais oferecer sacrifícios para o perdão de pecados, pois Cristo ofereceu-se a si mesmo como sacrifício perfeito na cruz. A obra de Cristo é suficiente de uma vez por todas para nos justificar diante de Deus.

Além disso, não necessitamos mais de intermediários como os sacerdotes para ter comunhão com Deus. Cristo é nosso único mediador, e por intermédio de sua obra todos os redimidos foram feitos reis e sacerdotes (1 Pedro 2:9). Pela ação do Espírito Santo, hoje temos acesso direto ao trono.

Mas também vimos que a lei moral de Deus não mudou, e continua válida. O próprio Jesus falou sobre a imutabilidade da lei moral (Mateus 5:17-19). A lei exorta, repreende, exige e condena, mas ela não pode salvar.

A lei lança luz ao pecado; ela contrasta a perfeita justiça e santidade de Deus com a miséria humana. Ela aponta o erro, condena o pecado e mostra o que deve ser feito. Porém, ela não concede poder para o homem cumprir suas ordenanças.

Logo, ninguém pode ser salvo pelas obras da lei (Gálatas 2:16). Nem mesmo no período do Antigo Testamento a lei serviu como instrumento de salvação. Todas as pessoas que foram salvas na história da humanidade foram salvas pela graça, mediante a fé (Romanos 4; Efésios 2:8).

Não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça

A Bíblia diz que o crente não está debaixo da lei, mas debaixo da graça (Romanos 6:14). Esta frase explica de forma perfeita a relação entre lei e graça. No entanto, ela não está dizendo que a lei foi anulada, e que os cristãos não possuem qualquer obrigação moral.

A expressão “debaixo da lei” simplesmente significa que o cristão não está sob a maldição da lei. Por causa do pecado, a lei que foi dada para a vida, tornou-se ocasião de morte (Gênesis 2:15-17). O homem em Adão é escravo do pecado; ele é incapaz de cumprir a lei de Deus. Por isso, depois da Queda a lei opera somente para a morte. Saiba o que foi a Queda do homem.

Mas por que os cristãos não estão debaixo da lei? Porque eles estão debaixo da graça! Deus enviou seu Filho para que a justiça da lei se cumprisse em nós. Através da obra redentora de Cristo, aplicada pelo Espírito Santo na vida do crente, ele é capacitado a satisfazer as exigências da lei.

Cristo fez o que não poderíamos fazer. Ele tomou sobre si a maldição da lei e colocou-nos debaixo da graça (Romanos 8:1-5). O resultado é que agora já não há nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo (Romanos 8:1).C


Cumprindoa lei pela graça

Por desconhecer a verdadeira relação entre lei e graça, muitas pessoas construíram doutrinas heréticas. Algumas dessas pessoas entendem errado a liberdade da salvação pela graça e negam a função da lei moral de Deus. Para elas, o cristão não tem qualquer compromisso com a lei, resultando numa vida de devassidão. Essa visão é chamada de Antinomismo.

Outras pessoas enfatizam por demais a lei em detrimento da graça. O resultado é uma distorção completa da doutrina da salvação pela graça. Nessa visão, a obediência da lei moral é instrumento para se obter méritos diante de Deus. Isto implica na famosa ideia de salvação pelas obras. Essa visão é chamada de Legalismo.

A doutrina bíblica indica algo completamente diferente. O cristão está livre da lei como meio de salvação, mas está debaixo da lei de Cristo, que serve como sua regra de vida. O redimido nunca estará sem lei para com Deus (1 Coríntios 9:21; Gálatas 6:2).

O Espírito Santo conduz o redimido a uma vida de obediência à lei de Deus. Mas essa não é uma obediência pesada e forçada. Ao contrário, essa é uma obediência prazerosa que o faz ser cada vez mais semelhante a Cristo.

Por isso o salmista declarou o quanto se deleitava na lei de Deus (Salmo 119:1-20). O verdadeiro cristão jamais conseguirá olhar para a lei e a graça como coisas opostas. Ele sabe que a lei o orienta a uma vida de obediente gratidão pela graça que o alcançou. Na verdade é pelo espelho da lei que ele compreende a grandiosidade da salvação pela graça. Ele sabe que a lei é a perfeita vontade de Deus, e para ele a vontade do Deus que o redimiu é graça.