sexta-feira, 7 de julho de 2017
A CRUZ
Antônio chegou ao Paraíso e foi direto falar com São Pedro.
-- São Pedro, a minha vida na Terra foi muito difícil. A minha cruz era muito grande e o fardo muito pesado. Reclamava demais de sua vida e dos problemas enfrentados. Tempos difíceis dizia ele.
-- São Pedro respondeu -- Filho, a tua jornada na terra ainda não acabou. Terás que retornar, para cumprir o restante dos mandamentos do Senhor.
-- Antônio espantado falou -- São Pedro, achei que já estava diante do Paraíso. Tenho que voltar par cumprir mais tarefas? Carregar de novo a minha cruz tão pesada?
-- Sim, respondeu São Pedro. Mas poderás entrar naquele quarto ali e escolher uma nova cruz para você voltar a terra.
Assim que Antônio chegou ao quarto viu muitas cruzes de diversos tamanhos e com pesos variados. Tinham cruzes
que não se conseguia ver o topo de tão alta.
Outras eram tão largas, mais tão largas, que cem homens não conseguiriam abraça-las. Em todos os cantos eram
milhares de cruzes de ferro, de pedra, de madeira,
em fim de todos os tipos e cores.
Antônio, então avistou num cantinho do quarto
uma cruz pequenina, feita de madeira leve e toda
pintada de branco. Uma beleza de cruz.
Antônio muito esperto, apanhou rapidamente a
pequena cruz e disse a São Pedro.
-- São Pedro, esta é a cruz que eu escolhi para voltar a Terra.
E São Pedro lhe respondeu -- Meu filho esta cruz que você escolheu, é a cruz que você sempre carregou pelo Mundo afora.
Moral da estória:
Antes de reclamar da vida, olhe para lado, veja o tamanho da cruz que o seu semelhante mais próximo está carregando e tire as suas próprias conclusões.
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